A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (13), indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a empatar tecnicamente em um eventual segundo turno das eleições de 2026. Lula aparece com 42% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 39%. Com margem de erro de dois pontos percentuais, o cenário é de empate técnico.
Embora esteja inelegível, Bolsonaro segue sendo incluído nos levantamentos. Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o objetivo é medir o teto de força da oposição.O levantamento mostra ainda que Lula perdeu vantagem sobre outros possíveis concorrentes, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD). Contra Ciro Gomes (PSDB) e Michelle Bolsonaro (PL), houve apenas variações dentro da margem de erro. Renan Santos (Missão) foi testado pela primeira vez.
A diferença de Lula no segundo turno caiu nos seguintes cenários:
- Contra Bolsonaro: de 10 para 3 pontos;
- Contra Ciro Gomes: de 9 para 5 pontos;
- Contra Tarcísio de Freitas: de 12 para 5 pontos;
- Contra Ratinho Júnior: de 13 para 5 pontos;
- Contra Romeu Zema: de 15 para 7 pontos;
- Contra Ronaldo Caiado: de 15 para 7 pontos;
- Contra Michelle Bolsonaro: de 12 para 9 pontos;
- Contra Eduardo Bolsonaro: de 15 para 10 pontos;
- Contra Eduardo Leite: de 23 para 13 pontos;
- Contra Renan Santos: vantagem de 17 pontos.
No primeiro turno, o petista lidera em todos os dez cenários testados. No mais equilibrado, com Bolsonaro, Lula tem 32% das intenções de voto, contra 27% do ex-presidente. Em outros cenários, o percentual de Lula varia entre 31% e 39%. Os nomes mais bem posicionados após ele são Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Eduardo Bolsonaro e Ratinho Júnior.
A pesquisa também perguntou sobre a possibilidade de reeleição. A maioria dos entrevistados (59%) é contra que Lula tente um novo mandato — em outubro, esse número era de 56%. Já o apoio à reeleição caiu de 42% para 38%.
No caso de Bolsonaro, 67% dos entrevistados defendem que ele desista da candidatura e apoie outro nome. Em outubro, o índice era de 76%. O apoio ao retorno do ex-presidente cresceu de 18% para 26%.
O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
